THANKS GOD IT’S… THURSDAY? NOSSA ROTINA DE 4 DIAS DE TRABALHO ;)
Trabalhar 5 dias na semana parece cansativo para você? Pois saiba que esse modelo é, na verdade, uma “novidade” no mundo corporativo – há pouco mais de cem anos, o normal era trabalhar 6 ou 7 dias seguidos. Descansar pra quê, né?
Em 1920, o fundador das indústrias Ford, Henry Ford, decidiu mudar o jogo e implementou o regime de cinco dias úteis seguidos por dois dias de folga. Na época, ele percebeu que os empregados produziam mais e melhor em menos tempo, garantindo assim mais horas de sono, descanso e lazer.
Bom, o resto é história – e, desde então, nosso passado e presente se misturam em uma rotina que parece ter vindo, na verdade, da pré-história: trabalhamos de segunda a sexta e, nos finais de semana, descansamos.
Novos caminhos
Mas… e se fosse possível fazer diferente, revendo a jornada de trabalho e equilibrando um pouco mais a balança entre o lazer e as obrigações profissionais? Com essa ideia em mente, tem sido cada vez mais comum os negócios implementarem o modelo de 4 dias de trabalho na semana.
Existem várias formas de se aplicar esse descanso extra: às segundas, no meio da semana, às sextas ou até mesmo flexível para cada área. Aqui, na Tecla Music, optamos pelas sextas-feiras – por já ser um dia com menos agendas, pareceu oportuno aproveitar para fechar a semana antes e chegar com o gás renovado na segunda-feira seguinte 🙂
E a produtividade, como fica?
Entre ajustes de rota e incertezas sobre o futuro do modelo, a gente gosta de acreditar que estar à frente das inovações nos permite viver o aprendizado da experimentação, construindo com toda a equipe as bases para tornar essa experiência boa para o negócio, melhor ainda para as pessoas que fazem a Tecla acontecer.
O modelo ainda está em teste – e a verdade é que não existem dados suficientes para comprovar sua eficiência: ainda são poucas as empresas que aderiram e, em um mundo hiperconectado, a real é que ele parece andar na contramão do sistema.
Mas, por isso mesmo, a gente precisa olhar para essa possibilidade com atenção.
A proposta de trabalhar “somente” 4 dias traz ganhos emocionais para equipe na mesma proporção, hoje, daquela que foi pensada há cem anos por Henry Ford. É senso comum entre quem adota o sistema que, a possibilidade de descansar – ou simplesmente usar o tempo livre durante a semana como bem entender – gera uma sensação de liberdade associada ao senso de responsabilidade que são únicos na experiência do profissional.
Sem contar que muitos profissionais nessas empresas aproveitam o “tempo livre” para dar conta da rotina mesmo: ir ao médico, resolver problemas no banco ou qualquer outro aspecto da vida pessoal que não cabe em um final de semana. O fato é que é bem mais difícil gerenciar a vida “off work” trabalhando de segunda a sexta.
Mundo pós-pandemia
O home office forçado, que durou pouco mais de 2 anos, colocou as empresas de cabeça para baixo. Ficou evidente que é sim possível mudar a lógica do sistema, por mais que este movimento seja influenciado por fatores externos e imprevisíveis, como foi com a COVID-19.
Em pouco tempo, vivemos a revolução das telas, das reuniões online, do acesso remoto e do trabalho híbrido. Todo mundo trabalhou o tempo todo – e a exaustão?
A pandemia acelerou a possibilidade de negócios mexerem nas estruturas estabelecidas. Se, por um lado, as empresas ganharam com os profissionais conectados o tempo inteiro, onde quer que eles estivessem; por outro, ficou evidente que essa hiperconexão gerou tensões no campo da saúde mental e individual.
Nunca se falou tanto em burnout e, neste contexto, achamos importante considerar novas formas de trabalhar. Por isso, seja bem-vindo ao modelo de 4 dias na semana na Tecla 🙂
O futuro
A promessa é de aumento na produtividade da equipe, melhora na qualidade de vida dos colaboradores e atração de talentos com um ambiente de trabalho mais sustentável e conectado à nova era.
Depois dos smartphones e smart devices dominarem a nossa vida, pensar numa rotina smart work não deveria soar tão absurda – trabalhando de forma inteligente, aproveitando melhor o nosso tempo e daqueles que estão ao nosso redor.
Não se trata apenas da quantidade de horas dedicadas ao trabalho, mas de como usamos aquelas que temos disponíveis – e em prol de quê. Mudar nem sempre vai ser fácil, mas é sempre importante se colocar à disposição para errar, aprender e… evoluir.
Afinal, é assim que nós, humanos, fazemos há milhares e milhares de anos. E spoiler: tem dado super certo.
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Nós somos a Tecla Music: agência de music branding especializada em curadoria e gestão sonora para marcas com mais de 15 anos de experiência no mercado. Traduzimos os valores do seu negócio e ajudamos a inspirar os clientes com estratégias sonoras – para diferentes plataformas. E aí, vamos fazer barulho? Clique aqui para contratar!