COMO MONTAR A PLAYLIST IDEAL PARA O SEU NEGÓCIO
A música é pura matemática em sua estrutura teórica, mas é algo muito subjetivo e complexo nos laços afetivos que cria com o ouvinte.
Uma música que para uns desperta os mais profundos sentimentos, para outros pode passar despercebida como música de fundo. Cada um com seu gosto musical, mas na hora de montar uma playlist para algum estabelecimento, é necessário deixar as paixões de lado e objetivar a música.
Então o que será que funciona e o que não funciona em um ambiente comercial onde temos que agradar a todos os gostos?
A primeira coisa a se fazer sempre é analisar o briefing enviado, o público alvo e os atributos da marca para conseguirmos encontrar os artistas e gêneros que irão guiar nossa pesquisa.
Além do briefing, outros fatores e comportamentos devem ser analisados.
Um público mais jovem, demanda uma trilha recheada de músicas mais atuais, das paradas de sucesso aos hits virais do TikTok. Enquanto um público mais maduro, demanda músicas mais clássicas e até sérias, o que não significa que a trilha seja composta por músicas monótonas. Se estudos comprovam que a música influencia na intenção de compra do cliente, então as músicas não podem remeter a temas e melodias tristes e sem energia que os motivem. Caso seu negócio tenha uma faixa etária mais abrangente, dos jovens aos idoso, por exemplo, essa mistura deve ser refletida na trilha, sempre com equilíbrio e sensatez que o momento exige.
Marcas mais populares têm um público que consome música radiofônica. Já uma marca mais descolada (para não definir por classe social), consome um tipo de música mais sofisticado.
Um estabelecimento que funciona em vários turnos deve entender o comportamento dos seus clientes. Num bar/restaurante, por exemplo, ao sentar pra almoçar, o cliente quer ouvir um som agradável para que possa fazer sua refeição de maneira mais tranquila. Já à noite, o clima muda e pede um som mais agitado, para embalar seu consumo. Não à toa o nome desses encontros pós-expediente, acompanhados de bebida alcoólica, se chama Happy Hour. É hora da descontração com os amigos e isso pede uma trilha com essa energia.
Vamos usar como exemplo de trilha uma marca de moda praia, tendo como referência o briefing abaixo:
“Marca jovem e antenada, com 30 anos de existência e público alvo de 30-45 anos. A marca deseja um ambiente agradável e animado de um dia de sol com o pé na areia e muita música nacional.”
Por ser uma moda praia, vamos direcionar a pesquisa para artistas e bandas que possuam um som menos eletrônico e mais orgânico e trazer essa sensação agradável de sol esquentando a pele.
Como a marca já tem uma conexão com música brasileira, é por esse caminho que focamos a pesquisa. Então quem são os artistas que podemos usar nessa trilha?
Utilizar faixas conhecidas é sempre um caminho legal para começar. As pessoas já possuem um vínculo emocional com vários clássicos da música nacional, então existem alguns exemplos de artistas que podemos explorar o catálogo e encontrar faixas perfeitas para compor a playlist, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Marisa Monte e Vanessa da Mata.
Podemos estender a pesquisa a novos artistas, para dar uma pitada fresh na playlist e mostrar que a marca apesar de 30 anos de estrada é jovem e antenada. Aqui podemos utilizar faixas de artistas como Gilsons, Melim, Mallu Magalhães e Julio Secchin.
Para completar a trilha, podemos colocar algumas faixas internacionais para compor um ambiente ainda mais praiano como “Don’t Worry, Be Happy”, do Bob McFerrin, que traz aquela sensação de bem estar instantaneamente.
E, para finalizar, aquelas dicas de ouro que vão servir para quase todos os negócios:
– Fique sempre atento a músicas com conteúdo explícito.
– Música triste nunca! (a não ser que peçam no briefing, rs.)
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Por Arlei e Jean, curadoria de música boa na Tecla Music.
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Nós somos a Tecla Music: agência de music branding especializada em curadoria e gestão sonora para marcas com mais de 15 anos de experiência no mercado. Traduzimos os valores do seu negócio e ajudamos a inspirar os clientes com estratégias sonoras – para diferentes plataformas. E aí, vamos fazer barulho? Clique aqui para contratar!